
Não posso deixar de compartilhar essa pérola com vocês no Cine Naftalina!
“Zoltan – O Cão Vampiro do Drácula” (ou “Dracula’s Dog” no título internacional) é um filme de terror/horror de 1978 que é… bem, único na filmografia do Conde Drácula!
É daqueles filmes que ficam na memória mais pela premissa bizarra do que pela qualidade.
A Premissa (Absurda e Genial)
A história começa com militares americanos encontrando o caixão de Drácula e de seu fiel cão, Zoltan, nas margens do Rio Danúbio. Por um descuido, Zoltan é ressuscitado e, sendo um cão vampiro, obviamente sua missão é encontrar um descendente do Drácula para trazer seu mestre de volta à vida. Esse descendente é um veterano de guerra americano interpretado por Michael Pataki.
O Que Esperar do Filme?
• Terror Anos 70: O filme tem a estética, atuação e efeitos práticos típicos do cinema B da década de 70. Não espere sustos de verdade, mas uma atmosfera datada e divertida.
• A premissa é o verdadeiro protagonista: A ideia de um cão vampiro que comanda um exército de cães vira-latas para fazer sua vontade é inegavelmente criativa, mesmo que a execução seja tosca.
• Mais cachorro do que Drácula: O Conde Drácula (interpretado por José Ferrer!) tem um papel relativamente pequeno. O filme realmente pertence a Zoltan e sua missão de recriar a linhagem vampírica.
• Cenas Memoráveis (pelos motivos certos ou errados): A cena em que o cão lambe o sangue do pescoço de uma vítima é icônica na sua estranheza. O filme todo é uma sequência de ideias que parecem ter saído de uma sessão de brainstorm muito peculiar.
Avaliação Sincera
Não é um filme bom no sentido técnico ou de narrativa. A atuação é mediana, os efeitos são simples e o roteiro é cheio de furos. MAS é justamente por isso que ele conquistou status de cult:
• É puro “trash”: Se você curte assistir a filmes B para se divertir com a bizarrice, este é uma mina de ouro.
• Originalidade: Quantos filmes sobre cães vampiros você já viu? Provavelmente só este.
• Curiosidade Histórica: É uma peça interessante do cinema de horror dos anos 70, mostrando que os estúdios tentavam de tudo para inovar (ou chocar) o público.
Curiosidade do Elenco
É interessante notar a presença de José Ferrer, um ator renomado (vencedor do Oscar por Cyrano de Bergerac), claramente “pagando contas” em um papel menor como Drácula. É um daqueles casos clássicos de “o que ele estava fazendo aqui?”.
Se você for um fã de terror clássico, cinema trash ou queria ter uma experiência diferente para contar para os amigos, vale a pena assistir. Só não espere uma obra-prima. Espere uma sessão de risos, sustos fracassados e muita, mas muita estranheza, porém, com um final inesperado, que na humilde impressão deste taverneiro, merecia um remake.






Link para o IMDB
DICA:
Procurando bem, você consegue encontrar essa pérola pela internet, com a dublagem clássica do SBT.